Especial Beato Adilio Daronch












Bem Aventurado Adilio Daronch

Patrono dos Coroinhas do Brasil

Festa Litúrgica: Dia 21 de Maio






A família de Adílio Daronch veio da Itália na leva dos imigrantes italianos que ingressaram no Brasil a partir de 1875. Eram seus avós Sebastiano Daronch e Francesca Schena, que aqui chegaram em 1890. Pedro, o pai de Adílio também era italiano, nascido em Agordo, terra natal de Albino Luciani, que viria a ser o papa João Paulo I, em 05 de janeiro de 1883, portanto contava 07 anos quando veio para o Brasil. A família Daronch partiu do porto marítimo de Gênova, possivelmente embarcados no navio Savoie, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 01 de dezembro de 1890. No Rio Grande do Sul, a família adquiriu o lote no 519, do Núcleo Soturno, em Linha 11, no atual município de Nova Palma, onde se dedicaram ao cultivo da terra e criação de animais domésticos. Pedro, aos dezoito anos, deixou a casa paterna como aprendiz de sapateiro e seleiro, casando-se a seguir com a senhorita Judite Segabinazzi, a 15 de janeiro de 1905.
O casal foi morar em Dona Francisca, então 5º distrito do município de Cachoeira do Sul. Adílio nasceu ali, em 25 de outubro de 1908. Foi o terceiro filho do casal Pedro e Judite. Foi batizado em 1º de novembro desse ano, pelo padre Germano Schrör tendo sido seus padrinhos, o Sr. Alexandre Socal e a Sra. Rosa Martini.
Em 1912, a família de Pedro Daronch transferiu-se para o município de Passo Fundo, onde Pedro atuou como fotógrafo. Passados alguns anos, transferiu-se novamente e agora para Nonoai, continuando como fotógrafo e mantendo uma loja e uma pequena farmácia homeopática. Pedro gozada de bom conceito junto à comunidade de Nonoai e Dona Judite era apreciada pela sua bondade.
A família Daronch se destacava na prática da caridade e colaborava muito com o Padre Manuel, ajudando-o nas missas e nas cerimônias litúrgicas e religiosas.
Desde cedo Adílio manifestava predileção pelas coisas da igreja e gostava de servir o padre como coroinha e ajudante em geral. Feita a primeira comunhão, começou a auxiliar no serviço do altar. Por sua vez, o Padre Manuel era, com freqüência, hóspede da família Daronch e lá muitas vezes fazias suas refeições.
Adílio era um menino alegre, embora de temperamento um tanto reservado, gostava de futebol e desde pequeno se manifestava pela sua liderança inata, ponteando os jogos e orientando os colegas na condução das diversões, porém, não descurava o serviço de acólito por causa dos folguedos. Levava muito a sério sua missão. Com o passar do tempo, acompanhava o Padre Manuel pelo interior, troteando em seu burrinho, ao lado do seu protetor e mestre.
O pai do jovem Adílio falecera em 05 de maio de 1923, traiçoeiramente assassinado, no município de Marcelino Ramos, em disputas entre maragatos e chimancos, que a partir de 1923 tomaram vulto e se alastraram por toda a parte, como integrante nas fileiras dos combatentes, deixando órfãos a esposa com seus sete filhos, todos menores.
Como não podia deixar de ser, a viúva de Pedro e seus filhos, após o triste acontecimento, tiveram o apoio decisivo do pastor e amigo Padre Manuel, que os confortou e acompanhou nessa triste etapa de suas vidas.
Após a morte do chefe da família Daronch, as dificuldades cresceram e o grupo familiar se dispersou, cada qual seguindo seu caminho, em diversas direções e Dano Judite mudou-se para o município de Dona Francisca, onde veio a falecer, a 23 de março de 1932.




Nesta época o Rio Grande do Sul vivia momentos conturbados. O estado acabava de passar pela revolução entre chimangos e maragatos (Revolução de 1923), em que houve muita violência e derramamento de sangue.
Padre Manuel e o coroinha Adílio Daronch dirigiram-se a cavalo, para o Alto Uruguai até a Colônia Militar, no Alto Uruguai, onde a 20 de maio, Adílio ainda ajudou na Páscoa de militares.
A caminho de Três Passos, ao chegar em "Feijão Miúdo" o coroinha Adílio e o padre Manuel foram surpreendidos por anticlericais e inimigos da religião. Foram levados para o mato, amarrados em árvores e fuzilados. Era o dia 21 de maio de 1924. 





Os próprios  encontraram os corpos amarrados em uma árvore os enterraram. Em cima da cruz da sepultura, escreveram: «mártires da fé, verdadeiros santos da Igreja, assassinados a 21 de maio de 1924». Quarenta anos depois, em 1964, os restos mortais foram desenterrados e os ossos foram levados para Nonoai, numa caravana, pela Diocese. Em 1997, a Diocese encaminhou o processo de beatificação. Foram escritos vários livros sobre estes mártires.
Em 2002: Na Visita Ad Limina, ao receber um abaixo-assinado dos bispos do Rio Grande do Sul, o Cardeal português, José Saraiva Martins, responsável pelas beatificações, nos disse:
"Vocês precisam divulgar mais esta causa dos mártires. A Igreja não pode beatificar uns mártires que apenas são conhecidos no Alto Uruguai. Alto Uruguai, parece ser de outro país, é preciso que esta causa venha a interessar a todo o Rio Grande e todo o Brasil, além disso, Espanha (onde padre Manuel nasceu e foi ordenado padre) e Portugal (onde trabalhou por mais de 10 anos na Arquidiocese de Braga) precisam conhecer esta causa".
Começou-se então um grande trabalho de divulgação. Falou-se diversas vezes a todos os Bispos do Brasil, em Itaici. Foram escritas cartas e e-mails aos bispos de Vigo (na Espanha) e Braga (em Portugal).
Dia 21 de outubro de 2007, foram beatificados, em Frederico Westphalen, os chamados 

mártires de Nonoai: o padre Manuel e o coroinha Adílio. A cerimônia foi presidida pelo cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos que veio diretamente de Roma. Cerca de 40 mil fiéis estavam presentes à cerimônia. 
Em sua homilia, o cardeal Martins destacou: "santo é aquele que está de tal modo fascinado pela beleza de Deus e pela sua perfeita verdade que é por elas progressivamente transformado".
Foi o que fizeram os dois novos bem-aventurados disse o cardeal. "Pela beleza e verdade de Cristo e do seu Evangelho, os dois novos bem-aventurados renunciaram a tudo, também a si próprios, também à sua própria vida, que é o maior tesouro que Deus nos deu".
Hoje, a Igreja reconhece a vitória do padre Manuel e do coroinha Adílio, prestando-lhes a homenagem da glória e reconhecendo a sua poderosa intercessão.

Formação Paroquial de Acólitos - 01/05/2011

Aconteceu no dia 01 de Maio a 2ª Formação Paroquial para Acólitos do ano  e teve como convidado para ministrar a formação, o Acólito Angélico da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Cruzeiro.O tema da Formação foi sobre Orientações Litúrgicas para com o bispo e postura do Acólito na Missa.
Foram momentos de grande aprendizagem para todos. 

Agradecimentos ao Acólito Angélico!







Formação Paroquial de Acólitos - 27/03/2011






Aconteceu no no dia 27 de Março a 1ª Formação Paroquial de Acólitos de 2011 no Salão da Paróquia Santa Rita e São Sebastião.Neste Formação contamos com a presença do Ir.Josimar Araujo,sjc que trabalhou o tema "Liturgia da Semana Santa".
Foram momentos de estudo e integração ,onde os Acólitos puderam conhecer mais sobre a historia e a importância da Semana Santa para igreja e o sentido que devemos dar durante a vivencia desse momento.

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